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O Sarin, tal qual como outros agentes dos nervos, foi produzido na Alemanha pela famosa fábrica I.G. Farben em 1938. O químico Gerhard Schared e a sua equipa descobriram o Sarin ao acaso quando tentavam desenvolver um potente inseticida que atacasse o sistema nervoso dos insetos uma vez que naquela altura se tentava enfrentar uma praga na agricultura. O nome Sarin é um acrónimo do nome dos cientistas que o desenvolveram. [3]

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Mais tarde, o governo Nazi disse para Schared esquecer os insetos e tornar o Sarin uma arma química. A Alemanha passou assim a estar em vantagem no que diz respeito à posse de armas químicas durante a II Guerra Mundial. O Sarin nunca foi utilizado contra o inimigo e a causa ainda hoje permanece em discussão. Mais tarde, a Alemanha e os Estados Unidos da América retomaram a produção desta arma química. [4]

 

O Sarin foi usado como arma química, pela primeira vez, em 1988 em Halabja, cidade norte Iraquiana, este gás foi mandado de aviões e matou cerca de 5000 pessoas. [5]

 

Na convenção sobre Armas Químicas das Nações Unidas em 1993 foi assinado um tratado por 162 que proíbe a produção e o armazenamento de armas químicas inclusive de Sarin. [6]

 

Em 1994 a seita religiosa japonesa japonesa Aum Shinrikyo lançou uma forma impura de sarin em Matsumoto que matou oito pessoas. A mesma seita foi responsável pelo ataque no Metro de Tóquio no ano seguinte onde trinta pessoas morreram. [7]

 

Em 2004, perto de um comboio dos EUA no Iraque, foi detonada uma cápsula que continha precursores bi-componentes para Sarin. [8]

 

Apesar da proibição da produção e armazenamento de armas químicas os ataques continuam a acontecer. Em Ghouta,  Governatorato da Síria, houve em 2013 um ataque onde se estimam ter morrido de 322 a 1729 pessoas. Muito recentemente, 2017, mais de 80 pessoas morreram e perto de duas centanas ficaram feridas num ataque no noroeste da Síria. [9] [10]